Ao menos 15 vigilantes de empresa de segurança contratada na Expoingá não tinham certificado para atuar em grandes eventos, diz PF
21/05/2025
(Foto: Reprodução) Segundo Polícia Federal, capacitação garante que seguranças saibam como agir em situações que podem ocorrer em multidões. Em nota, Sociedade Rural de Maringá informou que os serviços de segurança do evento foram prestados por empresas terceirizadas, contratadas com base em critérios técnicos e contratuais. Fiscalizações aconteceram nos dias 8 e 15 de maio durante a Expoingá 2025.
Polícia Federal
Ao menos 15 vigilantes de uma empresa de segurança contratada para atuar na Expoingá 2025 não tinham certificação para atuar em grandes eventos. A irregularidade foi constatada pela Polícia Federal durante duas ações de fiscalização nos dias 8 e 15 de maio, datas em que a exposição aconteceu.
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Conforme a PF, a operação teve como objetivo verificar a regularidade das empresas contratadas para atuar nas áreas do parque e do palco de shows. Para isso, os policiais verificaram documentos pessoais dos vigilantes, registros junto à Polícia Federal, além de uniformes e equipamentos.
"O vigilante é quem deve ter a capacitação para atuar em grandes eventos e não a empresa. Assim, caso ele esteja em um grande evento e tenha alguma ocorrência em que deva agir, provavelmente poderá não saber o que fazer, caso não tenha capacitação para o fato", explicou a Polícia Federal.
Além da falta de certificação, também foi verificado que dois vigilantes de outra empresa estavam com uniformes fora do padrão exigido pelas normas de segurança privada.
As duas empresas de segurança responsáveis pelos vigilantes em situação irregular foram autuadas com Auto de Constatação de Infração (ACI). Os nomes das empresas não foram divulgados pela PF.
A Polícia Federal explicou que as empresas podem recorrer da autuação. Caso o recurso não seja acatado, a empresa terá que pagar multa que varia entre R$ 1.250,00 e R$ 2.500,00.
Em nota ao g1, a Sociedade Rural de Maringá, responsável pela realização do evento, informou que os serviços de segurança foram prestados por empresas terceirizadas e contratadas com base em critérios técnicos e contratuais. Além disso, disse que todas as prestadoras devem estar regularizadas junto aos órgãos competentes e atender à legislação vigente, incluindo as normas da segurança privada.
A Polícia Federal destacou que a capacitação adequada é fundamental para que seguranças saibam como agir em situações que podem ocorrer em eventos desse porte:
"A Polícia Federal reforça que a atuação na área de segurança privada está condicionada à autorização prévia e válida da instituição, e que todos os profissionais devem possuir formação e certificações adequadas, conforme a legislação vigente", disse a PF em nota.
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